BOLETIM FOCUS: Previsão de retração do PIB em 2016 passa de 3,88% para 3,89%

Analistas do mercado financeiro revisaram mais uma vez suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 para baixo. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (2), pelo Banco Central, a perspectiva de retração da atividade de 2016 passou de 3,88% para 3,89%. Há um mês, a mediana das projeções estava em 3,73%.

No Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março, o BC revisou de -1,9% para -3,5% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

Para 2017, a previsão de crescimento do PIB teve uma leve melhora, de um crescimento de 0,30% para 0,40% – um mês antes, a expectativa era de uma alta de 0,30%.

Produção Industrial

Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2016 foi revisada de -5,80% na última semana para -5,83% – um mês antes estava em -5,80%. Para 2017, passou de um crescimento de 0,54% para 0,50%. Há quatro semanas, estava em 0,69%.

Dívida/PIB

No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2016, a projeção dos analistas passou de 41,80% para 41,40% – quatro edições antes estava em 41,10%. Para 2017, a taxa passou de 46,39% para 46,15% – um mês antes estava em 46,20%.

Balança comercial

O Relatório de Mercado Focus revelou que as estimativas dos analistas para a balança comercial de 2016, ficaram estáveis em US$ 48,00 bilhões. Quatro boletins atrás, estava em US$ 44,80 bilhões.

O ponto central da pesquisa de 2017 ficou mantido em US$ 50,00 bilhões – quatro edições atrás do documento, estava também em US$ 50,00 bilhões. Já as previsões de déficit para a conta corrente de 2016 permaneceram em US$ 20,00 bilhões – um mês antes estava em US$ 19,90 bilhões. Para 2017, a perspectiva de saldo negativo foi alterado de US$ 17,50 bilhões para US$ 17,75 bilhões – um mês antes estava em US$ 17,50 bilhões.

A mediana das previsões para o Investimento Direto no País (IDP) em 2016 teve leve alta, de US$ 55,10 bilhões na semana passada para US$ 58,00 bilhões nesta semana – há quatro documentos estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2017, ficou estável em US$ 60,00 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 54,00 bilhões.

IPCA

A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2016 teve queda no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central (BC). Agora, a taxa está em 6,94% ante 6,98% da semana passada e de 7,28% quatro semanas atrás.O Banco Central já vem informando que tem como foco não mais 2016, mas 2017, na tarefa de levar a inflação para o centro da meta.No caso do ano que vem, a mediana caiu de 5,80% para 5,72%. Há quatro semanas estava em 6,00%.No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou mantido em 7,05%.

Há quatro semanas, essa mediana estava em 7,18%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas revisou a perspectiva para o IPCA de 6,00% na última semana para 5,90%. Há quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,20%.No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em março, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,6% no cenário de referência e 6,9% no cenário de mercado.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para abril teve uma leve alta, de 0,51% para 0,52% de uma semana para outra, ante taxa de 0,61% verificada há um mês. No caso de maio, a taxa ficou em 0,59%, contra 0,55% da semana da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,53%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 6,20% para 6,19% – quatro edições atrás estavam em 6,48%. Preços administradosAs projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 foram revisadas para baixo. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 6,95% nesta semana, contra 7,00% da semana passada. Estava em 7,40% há quatro semanas.

O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016. Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados sofreu uma queda, indo de 5,80% na semana passada para 5,73% – há quatro semanas estava em 5,50%. No último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em março, o Banco Central revisou sua projeção para os preços administrados deste ano de uma alta de 5,9% para 6,1%.

Para chegar a essa variação, o BC considerou hipótese de alta de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%. IGPs e IPC-FipeAs previsões para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de 2016, que ficaram em 7,19% no Relatório de Mercado Focus da semana passada, foram revisadas para baixo no documento divulgado nesta segunda pelo Banco Central. A mediana para o indicador deste ano foi para 7,12% – um mês atrás estava em 7,41%. No caso do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2016, a taxa mediana passou de 7,38% para 7,35%, contra a expectativa de 7,67% apresentada um mês atrás.

Para 2017, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI ficou em 5,60%, ante 5,59% da semana passada – há um mês, estava em 5,50%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa ficou em 5,62%. Na semana passada estava em 5,60% e há um mês, 5,66%.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mede a inflação para as famílias de São Paulo, teve uma queda, indo de 7,07% para 7,00% de uma semana para outra para o horizonte de 2016 – um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,07%. Para 2017, a expectativa ficou mantida em 5,40% – estava em 5,70% um mês atrás.

Selic

O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia para este ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, projeta que a taxa básica de juros encerrará 2016 em 13,25% ao ano, mesmo valor da semana passada – há quatro semanas, estava em 13,75% ao ano.Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado manteve a Selic inalterada em 14,25% a.a., em decisão unânime. O foco do Banco Central para a meta de inflação é o ano de 2017.

Para o ano que vem, o mercado espera que a taxa Selic termine o ano em 11,75% ao ano, ante taxa de 12,00% a.a. apontada na última semana – há quatro documentos estava em 12,50%.Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 no médio prazo, a estimativa para 2016 ficou mantida em 13,38% a.a. Um mês atrás, a mediana das projeções estava em 13,25%. Já para 2017, a previsão é que a taxa encerre o ano em 12,25% a.a., mesmo valor do último documento – há quatro semanas estava em 11,75%.

Câmbio

O mercado financeiro revisou suas estimativas para o comportamento do dólar neste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, a moeda americana deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 3,72, ante R$ 3,80 do levantamento da semana passada. Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 4,00. O câmbio médio de 2016 ficou em R$ 3,66, contra R$ 3,68 da semana passada e R$ 3,83 registrados há um mês.Para o encerramento de 2017, a mediana das estimativas para o dólar ficou em R$ 3,91, ante R$ 4,00 da semana passada – estava R$ 4,10 há um mês. O ponto central da pesquisa para a cotação média de 2017 caiu de R$ 3,98 para R$ 3,90 – um mês antes estava em R$ 4,03.

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